Anorexia – Mente e Cérebro

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Qual a diferença entre Mente e Cérebro?

Sabemos que há diferença, mas, no geral, não sabemos especificar discriminando uma coisa da outra.

Então vamos começar a diferenciação pelo cérebro, que é mais fácil.

Ele é parte do sistema nervoso central, está situado na caixa craniana dos vertebrados, recebe estímulos dos órgãos sensoriais, os interpreta e relaciona com impressões armazenadas com o objetivo de acionar impulsos motores que controlam todas as atividades vitais.

No homo sapiens, o cérebro também é o órgão dos pensamentos, dos sentimentos, da memória e da imaginação.

Ele é composto por substâncias químicas, enzimas e hormônios que podem ser medidos e analisados. O seu funcionamento decorre através das células neuronais, vias neurais e sinapses. Assim: os neurônios consomem oxigênio trocando substâncias químicas através das suas membranas mantendo estados de polarização elétrica interrompidos por breves períodos de despolarização.

Já a definição da mente é difícil porque ela não pode ser localizada, fotografada ou tocada.

A mente pode ser definida como o conjunto dos significados simbólicos da experiência da minha existência, ou seja, pensamento, afeto e energia que expressam determinada dinâmica de funcionamento que, em certo sentido, pode ser denominada de personalidade.

A Mente é o que sou, a minha subjetividade. Assim: diz respeito à manifestação dos significados atribuídos às vivências de determinado indivíduo revelando a sua singularidade.

E, se mente e cérebro são coisas diferentes, a mente não está localizada na cabeça, como costumamos pensar.

Ela pode estar localizada no corpo todo, por exemplo. Pode estar localizada em cada célula do corpo, por exemplo. Pode se deslocar se concentrando mais numa parte do corpo do que em outra.

Num sentido mais amplo, é possível dizer que a mente representa determinado aspecto da energia e o cérebro outra. Assim: o cérebro serve de substrato para a mente na vida que se constitui neste espaço-tempo: planeta Terra.

São complementares, portanto, interdependentes, feitos um para o outro quando consideramos dimensões distintas do humano: a orgânica e a simbólica.

E os estudos da física quântica vêm demonstrando (faz um tempo) que quem modifica o cérebro é a mente (não o contrário). Ou seja, é possível criar uma realidade cerebral anatômica através dos pensamentos, produzindo a realidade em que existo individual e coletivamente.

Em última instância, portanto, é o pensamento que produz a matéria.

É isso.

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